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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

SOBRE SENTIMENTOS E LIMITES

 
Sobre sentimentos e limites
Pois bem, fazia alguns longos meses que não escrevia. Hoje deparei-me com uma parte de mim que me fez pensar profundamente sobre sentimentos e limites.
E de partida, pergunto a mim o que é sentir...
Muitas respostas surgem de imediato a minha mente, e a clássica resposta tem relação direta com o meu lado mais racional que me faz responder que  sentir esta ligado a um dos sentidos humanos, o tato. Mas será que quando estou me sentindo sozinha, triste, com raiva, é tão sensorial assim? Posso tocar a minha raiva? Posso tocar a minha desilusão? Posso tocar o meu medo? Posso tocar a minha tristeza? Às vezes dói tanto e é uma ferida tão grande que afirmo sem pensar que: “Sim, eu posso tocar!”
E ao afirmar para mim mesma que consigo tocar em todos esses sentimentos que me trazem certa angustia, imediatamente meu pensamento me dá o direito de querer responsabilizar coisas ou pessoas pelo que sinto, já que a sensação não pode estar brotando da “terra”! Pois bem, nessa afirmativa que me coloca no papel de vitima legitima e imediata de algo ou alguém, acabo seguindo no pensamento equivocado de que, já que alguém criou a sensação ou sentimento terá também que retira-lo de dentro de mim. Depois de tantos pensamentos tolos caio em mim de que NINGUEM, ABSOLUTAMENTE NINGUEM vai tirar o que sinto, mesmo que eu o/a responsabilize.  Hora, como pode então? Como funciona essa questão do sentir dentro de mim? Alguém simplesmente entra em uma vaga de estacionamento que eu estava aguardando, eu sinto muita raiva pela falta de respeito, e a responsabilidade ainda é minha? Começo a me relacionar com um certo alguém, que faz promessas e depois simplesmente desaparece, me sinto usada, triste  e ainda assim a responsável sou eu?
A resposta para essa questão é: SIM SOU EU!
Sou eu por que a grande comandante desse navio chamado mente, consciente e inconsciente sou eu! O outro fará o que ele quiser fazer, assim como cada um de nós faz o que deseja fazer com o outro. As vezes com intenção de ferir, as vezes sem intenção alguma, apenas por habito, mas arrisco a dizer que, o que eu sinto e como vivencio cada situação faz parte de um núcleo de comando que eu mesma construí para mim e eu posso sim administrar da maneira que desejo e além de tudo, dependendo da forma como administro a colheita pode não ser tão boa assim...
Percebi que estar no comando da vida é entender de fato o meu funcionamento e os meus limites e comecei a me perceber como um grande laboratório que pode sim escolher o que deseja experimentar e sentir a cada segundo da minha vida pregressa.  Essa vida que eu construo segundo a segundo, minuto a minuto, experiência a experiência.
A ideia não é deixar de sentir, mesmo porque penso eu, que corre sangue em minhas veias (diga-se de passagem, às vezes ele não só corre como salta também). A ideia é perceber que eu posso entender os limites existentes dentro de mim diante de cada situação e aprender a fazer escolhas diante dos contextos oferecidos pela vida. Isso sim me traz autonomia total no sentir, pois sentir apenas para reagir ao externo talvez não me traga nenhuma recompensa valiosa, agora sentir e aprender a agir diante do que sinto internamente, ah isso sim posso seguramente afirmar que me trará repertorio suficiente para sentir-me dona do meu nariz e responsável por cada ato escolhendo de fato o que eu desejo.
Sou caminhante da vida, e no caminho sentirei e aprenderei os limites oferecidos por todos os recursos internos alimentados por mim mesma. Alguns escolherei manter até quando for conveniente, outros recursos, simplesmente irei agradecer e libertar pois chegarei a conclusão que não cabem na minha nova vida, nas minhas novas escolhas.
Isso é o que eu falo sobre sentimentos e limites! Não limite do outro, mas limite de mim mesma, limite do que eu sou, do que eu quero, do que eu faço, do que eu escolho. Limite de tudo que eu ando fazendo de mim mesma em nome de um sentir errado e responsabilizado pelo mundo externo.
As vezes é necessário uma vida inteira para entender na carne o que é saber escolher e assumir o protagonismo mudando um segundo da minha historia, mas outras vezes basta uma pessoa estacionar em uma vaga que você esta aguardando ou uma desilusão amorosa para perceber que a construção é minha e a mudança começa de dentro para fora.
Salve o ser humano e a dadiva da convivência que nos ensina a olhar para dentro e perceber que existe muito mais possibilidades do que imaginamos.
Deixo para você essa reflexão e o sincero desejo de que desfoque do externo e leve todo o seu esforço ao interno. Posso afirmar que esse recurso sim é poderoso e o único que pode ser mudado DE VERDADE!
Com carinho
Brenda Donato


sábado, 23 de fevereiro de 2013

VERDADES...


Algumas Verdades...

"Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece. Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. Pra qualquer escolha se segue alguma conseqüência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim, e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso."

Autor Desconhecido